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Cão Guia
Especialidades: Guia para cegos, crises epiléticas, autistas, paralisia cerebral, detectar câncer de próstata
Pular, sentar, fingir de morto, dar a pata é tudo que costumam pedir para um cão, mas, acreditem, eles podem fazer muito mais!
Dar a pata, pode significar muito mais do que um simples gesto, já que alguns cães estendem suas patas para quem, realmente, precisa deles.
Existem cães trabalhadores, até cães que guiam pessoas cegas! Incrível, não? São cães meigos, carinhosos que, desde que nasceram, já estavam prontos para dar amor a quem viesse a viver com eles. Porém, além do amor, eles querem e podem dar muito mais.
Os cães-guias oferecem aos seus parceiros segurança na locomoção, equilíbrio físico e emocional, facilitam sua socialização, e até sua auto estima melhora, sem contar com o fato de ser um amigo sempre presente para garantir sua independência e aquecer seu coração.
Há alguém precisando de um cão-guia e nós precisamos de você para ajudar a treinar cães para entrar no mercado de trabalho.
A formação de um Cão-Guia tem início com um rigoroso processo de seleção genética e comportamental. Depois de selecionado, próximo aos três meses, o cão inicia a fase de socialização, que se estende até, aproximadamente, o animal completar um ano de idade. Esta fase pode ser conduzida pelo treinador ou por uma família voluntária, que cuida do animal no seu primeiro ano de vida. Durante este processo o cão aprende a conviver em ambiente social, urinar e defecar apenas em locais apropriados e alguns comandos básicos para o convívio.
Terminada a primeira fase, inicia-se o treinamento específico, com duração aproximada de sete meses, podendo se estender caso necessário. Nos primeiros seis meses, o cão aprende a desviar de obstáculos, perceber o movimento do trânsito, identificar objetos, encontrar a entrada e saída de diferentes locais, entre diversas outras atividades. No último mês é realizado o treinamento para transformar a dupla composta pelo cão-guia e seu usuário em um time que interagirá com a mais perfeita harmonia.
O tempo total de treinamento é de aproximadamente 16 meses, podendo se estender até 21 meses. Depois de treinados, os cães-guias identificam o movimento do trânsito, desviam de buracos, encontram as entradas e saídas de diferentes locais, localizam banheiros, escadas, elevadores, escadas rolantes, cadeiras, desviam de obstáculos altos, evitando que pessoas com deficiência visual batam com a cabeça, entre outros feitos incríveis.
Cães Farejadores – Como funciona o treinamento e de que forma eles trabalham
Especialidades: Drogas, explosivos, busca de pessoas por adrenalina, por células mortas, escombros, celular em presídios, fezes de cervos.
O cães farejadores são personagens constante na solução de casos de polícia e em diversas outras situações que se referem ao resgate de vítimas. Celebrados pelo olfato aguçado e preciso, os cães usados como ferramenta nesse tipo de situação são treinados de maneira específica, desenvolvendo ainda mais a sua sensibilidade olfativa e permitindo que se tornem grandes aliados para a solução de casos variados.
Além da grande sensibilidade e capacidade olfativa, características como lealdade e coragem também são levadas em conta para definir um bom cão farejador, sendo que algumas raças ganham destaque nesses quesitos – apresentando-se como os animais ideais para a realização das diversas tarefas envolvidas nesse tipo de trabalho.
Pastor Alemão, Pastor Holandês e Pastor Belga são alguns dos nomes mais populares entre os cães farejadores preferidos pela polícia e pelos bombeiros, sendo usados tanto na investigação de possíveis ameaças como no rastreamento de suspeitos e no resgates e vítimas. Além destas, raças como Labrador, Golden Retriever, Fox-Terrier e Rotweiller também entram na lista dos cães farejadores mais eficientes para solucionar casos.
Embora o gênero do cão não seja um empecílho para esse tipo de trabalho, as fêmeas são conhecidas por se destacarem mais como farejadoras – já que não sofrem com distrações bastante comuns aos machos, que costumam correr atrás de cadelas no cio e marcar território com mais frequência. Conheça, neste artigo, algumas das raças de maior eficiência como cães farejadores, e saiba como funcionam as células olfativas desses animais tão úteis para o trabalho investigativo da polícia.
Como funciona o olfato do cão farejador
O olfato é o sentido mais desenvolvido nos cães, e isso não é um privilégio único das raças consideradas entre as boas farejadoras. Claramente há diferenças entre as células olfativas que variam de acordo com a raça do cachorro, no entanto; quando comparados aos humanos, os cães tem uma sensibilidade infinitamente maior, permitindo que os odores que passam desapercebidos pelas pessoas sejam rapidamente captados pelos animais.
Enquanto os seres humanos contam com cerca de 5 milhões de células olfativas em seu corpo, os cães possuem uma média de 200 milhões destas células em sua estrutura, sendo que em alguns casos – como no do Pastor Alemão – esse número pode atingir até 220 milhões. Nos animais de focinho mais curto, essa sensibilidade é consideravelmente menor, e um cão da raça Basset, por exemplo, destaca cerca de 120 milhões de células olfativas na sua estrutura corporal – e isso explica a preferência dada a outras raças no quesito “farejador”.
Podendo identificar cheiros em concentrações até 100 milhões de vezes menores que as detectadas pelas pessoas, os cachorros conseguem perceber uma gota de sangue diluída em até 5 litros de água, facilitando muito a identificação de itens suspeitos em quaisquer tipos de investigação.
Para se ter uma ideia, enquanto o corpo dos humanos tem um lobo olfativo que se assemelha ao tamanho de uma ervilha, os cães – que contam com um cérebro bem menor que o dos humanos – têm esse sistema do tamanho de uma castanha de noz, fazendo com que a sua percepção seja muito maior e capaz, inclusive, de registrar diferentes odores sem que a eficiência de destinção seja prejudicada.
Normalmente utilizado na busca de comida, ameaças e parceiros sexuais, o olfato dos cachorros pode ser incentivado de acordo com as suas necessidades, e o treinamento realizado para o preparo de cães farejadores é voltado, justamente, para isso; apostando em adestramentos que priorizam recompensas e direcionam os animais para a busca de itens e odores específicos.
As principais raças de cão farejador
Embora algumas raças de porte pequeno e médio também tenham uma sensibilidade olfativa extremamente desenvolvida – como Beagle, Setter e Pointer – são as de porte grande as mais populares e eficientes como farejadoras. Labrador, Pastor Alemão, Golden Retriever, Pastor Belga e Rottweiler são algumas das raças mais utilizadas pela polícia em investigações criminais, destacando características valiosas que vão além da grande sensibilidade olfativa canina.
Coragem, lealdade, obediência e energia são fatores extremamente importantes em um cão farejador, e as raças citadas acima têm isso de sobra. Treinados desde filhotes, esses cães são do tipo que adoram trabalhar para agradar seus donos e, incentivados a desenvolver o seu sentido olfativo desde pequenos, podem ser usados para a identificação e busca dos mais diferentes itens.
O treinamento dos cães farejadores
A grande sensibilidade olfativa dos cães farejadores deve ser bem trabalhada e treinada para que eles possam ser de grande ajuda para a polícia e os bombeiros na solução de casos diversos e em resgates e, por isso, o processo de adestramento desses cachorros começa bem cedo, enquanto eles ainda são filhotes.
Trabalhando com técnicas que estimulam o olfato do cão, os treinadores costumam fazer com que o animal procure por sua comida, jogando-a no chão de forma espalhada para que o filhote possa descobrir seu alimento por meio de odores.
O treinamento dos cães farejadores evolui de acordo com a idade do animal e, por isso, é somente após cerca de um ano de vida que começam os adestramentos relacionados à obediência do cachorro – preparando-o para receber e atender prontamente aos comandos de seu dono. Por volta dessa mesma época os treinamentos com brinquedos começam a ser introduzidos na vida dos cães, propondo uma relação de ação e recompensa para que o animal aprenda a identificar e buscar por odores específicos.
De acordo com especialistas, a parte mais difícil desse processo é fazer com que o cão compreenda que tipo de ação é esperada dele e, para que isso seja possível, diferentes ações de treinamento são misturadas. Para iniciar o processo, o cachorro é apresentado à alguma forma de recompensa (que pode ser um brinquedo do seu agrado, por exemplo) e ao odor de substância ilícitas, e é a partir disso que o adestramento dos farejadores começa a ganhar forma.
Em uma das técnicas mais usadas, o treinador do cão esconde o seu brinquedo dentro de uma caixa, junto com os itens perigosos ou ilícitos que se deseja que o animal reconheça. Procurando pelo seu prêmio, o cachorro acaba encontrando-o junto a outros odores que, com o tempo, serão assimilados pelo bicho como ponto de foco de sua busca.
No caso dos cães treinados para farejar drogas, há uma ordem básica que é seguida pelos policiais na apresentação das substâncias e, na maior parte das vezes, a lista segue iniciada por maconha, passando para a cocaína e, por último, o crack. Obviamente, nenhuma dessas substâncias entra em contato direto ou é consumida pelos cachorros em treinamento, afastando qualquer possibilidade de vício por parte dos animais adestrados para esse tipo de situação.
Conforme o cão vai reconhecendo o odor das substâncias, os brinquedos e as caixas onde eles são escondidos são deixados de lado, fazendo com que o cão procure pelo cheiro específico apresentado a ele, e não mais pelo seu prêmio final. Atitudes específicas também são ensinadas aos cães farejadores, para que eles possam ter sempre o mesmo comportamento quando identificam algo que possa ser considerado uma ameaça – seja latindo, arranhando ou até mordendo o local tido como suspeito.
Essa técnica é adaptada às mais diversas situações, como as de resgate, onde o animal é apresentado ao cheiro de uma pessoa específica, por exemplo, sendo incentivado a buscar por algum sinal daquele mesmo cheiro. Nesse tipo de operação, o brinquedo adorado pelo animal entra, mais uma vez, em cena; já que, quando o seu dono mostra o prêmio, o cachorro já assimilia que é hora de trabalhar para receber o que tanto deseja.
Além do treinamento focado no reconhecimento e busca de odores específicos, os cães que atuam nesse tipo de situação também passam por atividades físicas frequentes, como a natação, e têm uma alimentação bastante balanceada; tendo em vista que precisam de um bom condicionamento físico para poder atuar com eficiência. A média de idade na qual um cão farejador “se aposenta” varia entre os oito e os dez anos de vida.
A atuação de um cão farejador
Muito se engana quem pensa que um cão farejador só é capaz de encontrar drogas ilícitas escondidas em malas ou pessoas, já que, quando adestrados da maneira correta, os cachorros podem ser responsáveis pela identificação de objetos e pessoas variados.
A busca por narcóticos e explosivos são, na maioria das vezes, as principais onde os cães farejadores atuam; no entanto, trabalhos de busca e salvamento também entram na lista de tarefas bastante facilitadas pela sensibilidade olfativa altamente desenvolvida destes cães, que podem ajudar na apreensão de suspeitos, assim como no rastreamento de pessoas desaparecidas.
Formação de adestradores
Adestramento de cães
Curso de Dog Walker
Cão guia para pessoas cegas
Prevenção e detecção de crises epiléticas
Prevenção e controle de transtorno espectro autista
Prevenção e indicação para pessoas diabéticas
Especialista no treinamento para estudo de doenças com cães